Mãos são vagas de mais, elas não seguram os sentimentos.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Nada fora dito...
Ele com uma lágrima brotando em seus olhos disse: você sabe como é estar do mesmo lado que alguém que não está de lado nenhum?
Ela em sua posição antes irônica desmorona ao ver que quem um dia ela amou agora chora, perguntando algo que sentido nenhum faz.
De seu rosto não brota o pranto, mas uma aflição indescritível, e então é sua vez de perguntar, como pode alguém que um dia só trouxe sorrisos a você, hoje lhe faz chorar?
O garoto ainda bobo por ter chorado, olha pra ela e sorri, "esta lágrima não é sua culpa, e sim minha vergonha, porque só agora percebi que se eu não tivesse a deixado sozinha em alguma noite de frio, se eu tivesse te ligado em alguma tarde sem sentido, se eu tivesse demonstrado meus sentimentos por você, nossa história não teria chegado a esse ponto", tendo dito isso, seu sorriso se recolheu, e seu rosto novamente foi molhado por uma lágrima.
A garota desesperada começou a cuspir palavras sem que ela mesma percebesse, pois o que ela dizia era o que sentia, "Não se envergonhe, culpa não foi sua, eu exigi demais de você, quis que você fosse o que eu queria que fosse esquecendo - me que também tens sentimentos. Eu sou uma boba, e por mais que você não demonstrasse seus sentimentos, eu também nada fazia para ajudar - te. Como me sinto uma tola... eu... quero... qu... que... me des... desculpe!", agora o único som que se ouvia era o vento soprando contra os mobilies que tintilavam uma musica que só os dois entendiam.
Ele aproximou - se dela, falou baixinho para não atrapalhar a canção do vento, "não há motivos para pedir desculpas, apenas haverá um motivo para um sorriso".
A menina levantou seu olhar rapidamente indagando, "qual é este motivo?".
"Não diga nada, apenas ouça..." sussurrou ele.
Os dois passaram o resto do dia juntos, ouvindo o vento e trocando olhares.
Nada mais foi dito, e cada um seguiu seu caminho.
Ela por várias vezes perguntava - se em frente ao seu espelho, o que ele quis dizer quando falou em "um motivo para sorrir". Pegou o telefone e inúmeras vezes ligou para o garoto, mas ao ouvir sua voz ficava muda, e desligava.
O destino os pôs novamente juntos, dessa vez sem vento ou mobilies, só ele e ela.
Ao vê - lo ela o abraçou e beijou - o, ele correspondeu, e ao findar o beijo ele olhou fundo nos olhos dela e sorriu, ela por sua vez fez o mesmo.
Não fora dito nenhuma vez, mas ela sabia, ele a amava e por isso ela sorriu.
Ela não disse nada a ele, mas ele percebeu, seu amor fora correspondido.
Ela em sua posição antes irônica desmorona ao ver que quem um dia ela amou agora chora, perguntando algo que sentido nenhum faz.
De seu rosto não brota o pranto, mas uma aflição indescritível, e então é sua vez de perguntar, como pode alguém que um dia só trouxe sorrisos a você, hoje lhe faz chorar?
O garoto ainda bobo por ter chorado, olha pra ela e sorri, "esta lágrima não é sua culpa, e sim minha vergonha, porque só agora percebi que se eu não tivesse a deixado sozinha em alguma noite de frio, se eu tivesse te ligado em alguma tarde sem sentido, se eu tivesse demonstrado meus sentimentos por você, nossa história não teria chegado a esse ponto", tendo dito isso, seu sorriso se recolheu, e seu rosto novamente foi molhado por uma lágrima.
A garota desesperada começou a cuspir palavras sem que ela mesma percebesse, pois o que ela dizia era o que sentia, "Não se envergonhe, culpa não foi sua, eu exigi demais de você, quis que você fosse o que eu queria que fosse esquecendo - me que também tens sentimentos. Eu sou uma boba, e por mais que você não demonstrasse seus sentimentos, eu também nada fazia para ajudar - te. Como me sinto uma tola... eu... quero... qu... que... me des... desculpe!", agora o único som que se ouvia era o vento soprando contra os mobilies que tintilavam uma musica que só os dois entendiam.
Ele aproximou - se dela, falou baixinho para não atrapalhar a canção do vento, "não há motivos para pedir desculpas, apenas haverá um motivo para um sorriso".
A menina levantou seu olhar rapidamente indagando, "qual é este motivo?".
"Não diga nada, apenas ouça..." sussurrou ele.
Os dois passaram o resto do dia juntos, ouvindo o vento e trocando olhares.
Nada mais foi dito, e cada um seguiu seu caminho.
Ela por várias vezes perguntava - se em frente ao seu espelho, o que ele quis dizer quando falou em "um motivo para sorrir". Pegou o telefone e inúmeras vezes ligou para o garoto, mas ao ouvir sua voz ficava muda, e desligava.
O destino os pôs novamente juntos, dessa vez sem vento ou mobilies, só ele e ela.
Ao vê - lo ela o abraçou e beijou - o, ele correspondeu, e ao findar o beijo ele olhou fundo nos olhos dela e sorriu, ela por sua vez fez o mesmo.
Não fora dito nenhuma vez, mas ela sabia, ele a amava e por isso ela sorriu.
Ela não disse nada a ele, mas ele percebeu, seu amor fora correspondido.
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