segunda-feira, 7 de maio de 2012

Lábios.

Sempre gostei de olhos, de olhares... mas nunca havia pensado em juntar olhos aos lábios. Ah e quando os lábios são carnudos, humm... me embriagam e desnorteiam.
Ainda mais quando são os teus, ainda mais quando são os meus.
E sem contar os sorrisos, pensando melhor, contando os sorrisos. E suas expressões, tão claras, tão mágicas.
Palavras ao pé do ouvido, no limite. Arrepio.
E meu pudor, pelo teu amor, pelo teu pudor, desaparece quando me enlouquece. E estremece.
Sinta, a música do ar muda, nos ouvidos ecoa quase inaudível. Imperceptível.
E o toque dos lábios, dos braços, do teu corpo, dos olhares. Incendeia.
Desencadeia!
Nada para pensar, no momento em que o tempo para. E não para. Desejo.
Só a loucura explica, ou complica.
Só você traduz, só eu ouço.
E faço questão.

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